A era do Estado Novo

Com a ascensão de Getúlio Vargas e do Estado Novo, a busca pela produção de simbologias nacionais através da imagem reafirmou o papel do Rio de Janeiro como capital cultural e visual do país. Dentre o surgimento de jovens talentos e a consolidação das conquistas advindas do modernismo dos anos 1920, o ensino e a crítica das artes visuais na cidade retomam debates acalorados da virada do século, na tentativa de uma maior abertura das instituições para um novo pensamento de arte e de Brasil. Novos grupos, como o Núcleo Bernardelli, surgem por fora do academicismo ainda presente. Cândido Portinari se destaca como o maior artista brasileiro, porém, nomes como Guignard e Santa Rosa trabalham com afinco no dia a dia da arte carioca. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, artistas de outros países se instalam em um espaço urbano que atravessa modificações profundas em seu desenho e edificações. Com um governo ditatorial, a produção de obras de grande vulto e a eleição de artistas como ícones nacionais dão o tom de um período conturbado para a cidade, o país e o mundo.