Dentro ou fora das telas, o Rio tem vocação para o cinema. Cenário usual para filmes — e até protagonista de alguns —, a cidade resguarda os rastros deixados pela sétima arte. O frenesi do écran, o mistério do cinemascope, a novidade do som, a cultura reproduzida nas telas. Estúdios pioneiros, cinemas de rua, quarteirões devotados ao prazer das películas, plateias em rebuliço. Parte dessa história virou ruína; mas outra parte ampara a inventividade que ainda pulsa no cinema brasileiro de hoje.