Também é de sangue e horror a matéria que dá forma à história carioca. Os contornos exuberantes desse balneário solar, famoso pela alegria de suas festas, estão assentados sobre uma engrenagem de segregação e violência que não para de fazer vítimas. Marielle Franco, vereadora assassinada com seis tiros na cabeça; Rubens Paiva, torturado e executado pela Ditadura Militar; os meninos da Candelária, emboscados na chacina da calada da noite. Vidas roubadas pelo autoritarismo, pelo racismo e pela impunidade.