Com o fim do domínio da família fundadora da cidade do Rio, a Família Sá (Mem de Sá, Estácio de Sá e Salvador Correia de Sá), as dificuldades foram superadas, e a unidade entre os colonos foi retomada.
Se no primeiro momento da história do Rio foram as fortificações e as defesas que deram o tom do urbano, agora era a arquitetura religiosa que enchia a cidade, inspirando novos sentimentos, afetos e interesses. Urbanidade e civilidade, ao lado da disciplina religiosa, passaram a pautar a vida carioca.
A arquitetura barroca se tornou, então, o grande legado do século XVII, estampado em igrejas e conventos e em nome de ruas e freguesias, como na primeira delas, a Candelária. O Barroco também podia ser visto no Convento de Santo Antônio, na Igreja de Montserrat, no convento dos beneditinos – o Convento de São Bento – e na Igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, no sopé do Morro do Castelo.