Ó, abre alas que eu quero passar… Bum bum paticumbum prugurundum. O Carnaval é o fenômeno cultural mais marcante do Rio. Transgressão e irreverência, mescla singular de alegria e tristeza: impossível definir seu espírito. Tampouco representar a amálgama de sons e de ritmos que o sustenta. Não à toa, às vésperas da farra, o prefeito entrega a Momo as chaves da cidade. Cria-se uma brecha libertadora no tempo, um momento de suspensão da rotina. Uma lembrança que, nos demais 360 dias, vale como marca-passo a orientar a pulsação da cidade.